USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ -- USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ --
Navegando:
Fiscais apreendem quase 20 toneladas de arroz tipo 5 com rótulo tipo 1

Fiscais apreendem quase 20 toneladas de arroz tipo 5 com rótulo tipo 1


Uma empresa que monta cestas de alimentos em São José do Rio Preto, noroeste do estado de São Paulo, passou por fiscalização do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no último dia 21 de novembro e teve 1.332 pacotes de 5 quilos de arroz apreendidos.

A análise fiscal comprovou que os grãos correspondiam ao tipo 5 (de qualidade inferior), mas nas embalagens constava tipo 1. Nesta operação, o produto apreendido soma 6.660 quilos e o cereal foi embalado por uma empresa de Colina, também em São Paulo.

Empresa do Rio Grande do Sul

Durante a mesma fiscalização, o Mapa apreendeu dois lotes de arroz totalizando 2.418 pacotes de 5 quilos embalados por outra empresa, estabelecida no Rio Grande do Sul, somando 12.090 quilos. As duas ações somadas retiraram das prateleiras e depósitos 18,75 toneladas do alimento em desconformidade.

Neste segundo caso, um lote apresentava-se como tipo 3 e o outro como “fora de tipo”, uma classificação técnica que indica excesso de grãos quebrados, picados, amarelos e quireras. Os dois lotes traziam nas embalagens “Arroz Tipo 1”, que designa os de qualidade superior.

Os casos foram divulgados somente nesta sexta (29), quando ficou pronto o laudo comprovando a fraude ao consumidor. Para ser considerado tipo 1, o limite de grãos quebrados e quireras não poderia passar de 7,5% do peso total.

Contudo, em um dos casos, o resultado laboratorial apontou que eles correspondiam a 53,54% do peso total, ou seja, sete vezes o limite estabelecido pela legislação. No caso, foi aplicado o anexo VII da Instrução Normativa Ministerial nº 06, de 16 de fevereiro de 2009. Essa norma aprova o regulamento técnico do arroz para grãos quebrados e quireras.

Arroz apreendido no início do mês

No início de novembro, um caso semelhante aconteceu em uma rede de supermercados de Araraquara, região central paulista, onde 10,5 toneladas de arroz tipo 3 foram apreendidos pelo Mapa. Nas embalagens também constava que eram do tipo 1.

O Ministério reforça, em nota, que só divulgará os nomes das empresas após o encerramento do processo administrativo, mas reforça que todos os direitos de defesa serão concedidos às empresas, cujas irregularidades serão apuradas em processos administrativos fiscais.

Elas terão oportunidade de requerer análises periciais e, em caso de confirmação das não conformidades, serão autuadas conforme prevê o artigo 76 do Decreto Federal.

Obrigações das empresas

As empresas terão ainda que substituir os lotes não conformes de produtos apreendidos por lotes conformes. Aqueles que não estavam classificados corretamente vão retornar às indústrias para reprocessamento em tipo. De acordo com o Mapa, essa operação precisa ser acompanhada por agentes fiscais dos estados onde as empresas estão estabelecidas, ou seja, São Paulo e Rio Grande do Sul.

O Ministério da Agricultura solicita aos consumidores que suspeitarem da qualidade de produtos vegetais ou de origem vegetal encontrados no comércio que denunciem na plataforma “Fala BR”.



Source link

Assine nossa Newsletter

Sinta-se no campo com as notícias mais atualizadas sobre o universo do agronegócio.

Sem spam, você pode cancelar a qualquer momento.


Notícias Relacionadas

Governo ‘fecha portas’ com tributação de títulos agrícolas, diz CNA

A tributação de títulos agrícolas, proposta pelo governo federal na medida provisória 1.303/2025, vai “fechar as portas” do crédito rural. A avaliação é do vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner. “Quando o governo recorre à tributação dos títulos agrícolas para tapar furo de déficit fiscal, ele praticamente fecha as portas do crédito rural”, disse Schreiner. “O governo dá um sinal ruim ao mercado de quem não está nem aí e não faz o seu dever de casa”, criticou. Ele destaca que os recursos públicos para subvenção do Plano Safra estão cada vez mais escassos, ao mesmo tempo que

Elevação de custos: guerra no Oriente Médio encarece ureia e ‘ameaça’ soja

A guerra entre Israel e Irã já começa a se refletir no planejamento da próxima safra de soja brasileira. Segundo análise da StoneX, a instabilidade na região, que abriga importantes produtores e exportadores de fertilizantes, elevou os preços da ureia nos mercados internacionais e acendeu o sinal de alerta para quem ainda não garantiu os insumos. Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! O Irã, um dos principais fornecedores globais de nitrogenados, reduziu sua produção diante das incertezas. No Egito, outro ponto relevante, a interrupção do fornecimento de gás por Israel paralisou a fabricação de

Como a guerra no Oriente Médio interfere nos embarques do milho brasileiro?

O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) trouxe mudanças tímidas para a safra 2024/25 de milho. O órgão manteve estimativas de produção para as lavouras norte-americanas (377,63 milhões de toneladas), brasileiras (130 milhões de toneladas) e argentinas (50 milhões de toneladas). Quanto ao mercado, em Chicago, o contrato de milho para julho de 2025 encerrou a US$ 4,45 por bushel, com leve alta de 0,68% na semana. Na B3, o vencimento do mesmo mês caiu 1,97%, encerrando a R$ 63,30 por saca. As negociações físicas seguiram as pressões de baixa, com recuos na maior parte das regiões. O

Irã versus Israel agita mercado de soja e safra do grão cresce mais de 14%

O mercado de soja apresentou leve valorização nas bolsas internacionais, reflexo da combinação de fatores climáticos, geopolíticos e econômicos. Segundo a plataforma Grão Direto, enquanto a produção global mantém estabilidade, o Brasil segue como protagonista com previsão de safra recorde, ao mesmo tempo em que o excesso de chuvas nos Estados Unidos levanta preocupações sobre o plantio. Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! Poucas mudanças na soja O relatório de oferta e demanda divulgado nesta semana não trouxe grandes alterações. Nos Estados Unidos, a produção e os estoques finais de soja permaneceram inalterados. O

Mercado prevê crescimento econômico de 2,2% em 2025

O mercado financeiro melhorou suas expectativas com relação à inflação e ao crescimento da economia brasileira para 2025. Trabalha também com a previsão de desvalorização do dólar, até o final do ano. É o que indica o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central (BC). Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma das riquezas produzidas no país), o mercado aumentou pela segunda semana consecutiva as expectativas de crescimento. Há uma semana, projetava crescimento de 2,18% ao final de 2025 com um crescimento de 2,18% – percentual que subiu para 2,20% na pesquisa divulgada hoje. Há quatro semanas, a expectativa de crescimento

Conflito entre Israel e Irã pode afetar preços de fertilizantes

O ataque de Israel ao Irã pode ter impacto na oferta de fertilizantes. “O Irã é o terceiro maior exportador de fertilizante de ureia no mundo, com 4,8 milhões de toneladas por ano, e o sétimo maior exportador de amônia anidra”, disse em nota Arlan Suderman, da consultoria StoneX. “Muitos outros grandes produtores de nitrogênio também estão na região, e alguns transportam seus fertilizantes pelo Estreito de Ormuz.” Uma interrupção nessas cadeias de suprimento pode elevar os preços globalmente. “O mercado provavelmente não vai se preocupar tanto com fertilizantes quanto com o petróleo, mas isso é um componente importante desse conflito”, disse Suderman. Source link

Mandioca sofre queda nas vendas e estoques aumentam

A última semana foi de lentidão no mercado de fécula de mandioca, com negócios pontuais e envolvendo menores quantidades. É isso que mostram os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o instituto, os lotes foram destinados principalmente aos segmentos de massas e panificação e alguns varejistas da região Centro-Sul. Com a produção do 1º quadrimestre tendo ficado 5,1% acima da de igual período do ano passado, houve acúmulo de estoques nas fecularias e modificadoras. Segundo dados do Cepea, na última semana, o total estocado cresceu 2,9%. O valor supera, assim, em 39% o estoque do mesmo período de

preços do grão seguem firmes enquanto derivados recuam

Os preços da soja em grão seguem firmes no mercado brasileiro. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em meio ao cenário de oferta abundante, a demanda externa aquecida vem garantindo suporte às cotações.   Por outro lado, os pesquisadores da entidade apontam que os valores do farelo e do óleo de soja estão em queda. A desvalorização do óleo de soja está atrelada à baixa procura interna, sobretudo por parte do setor de biodiesel.  Quanto ao farelo, das 32 regiões acompanhadas pelo Cepea, 16 registraram os menores preços desde setembro de 2017, em termos reais.  A Companhia Nacional de Abastecimento

oferta elevada mantém cotações em queda

Os preços do milho seguem em queda. É isso que mostram os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o centro de pesquisas. A safra volumosa se dá pelas boas condições climáticas, que favoreceram a produção na temporada 2024/25. Por outro lado, esse maior volume, também resultou na pressão sentida nas cotações  Na última semana, a Conab apontou reajustes positivos nas estimativas de colheita. A produção brasileira é projetada em 128,25 milhões de toneladas, 1,37 milhão de toneladas acima da estimativa de maio. Para a segunda safra, o volume deve atingir 101 milhões de toneladas, ante as 99,8 milhões

Feijões de maior qualidade seguem com preço firme

Os preços dos feijões apresentam movimentos distintos, com as variações sendo influenciadas especialmente pela qualidade do grão. Isso de acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo pesquisadores do Cepea, os valores dos feijões de maior qualidade estão firmes em várias praças, sustentados pela oferta limitada de grão com bom padrão. Já os preços dos feijões comerciais estão em queda, pressionados pelo maior volume disponível, sobretudo de lotes de menor qualidade.  Em relatório divulgado neste mês, a Conab indica que a safra brasileira 2024/25 de feijão deve somar 3,17 milhões de toneladas, queda de 0,8% frente à anterior. A primeira