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‘A pesquisa busca soluções para as plantas que são problemas no campo’, afirma Anderson Cavenaghi

‘A pesquisa busca soluções para as plantas que são problemas no campo’, afirma Anderson Cavenaghi


Dando continuidade à divulgação dos indicados ao Prêmio Personagem Soja Brasil, destacamos a trajetória de Anderson Cavenaghi, referência no campo da pesquisa sobre controle de plantas daninhas nas grandes culturas, com ênfase no Mato Grosso. Ele é engenheiro agrônomo, com doutorado em proteção de plantas pela FCA/UNESP – Botucatu-SP, com foco em herbicidas e plantas daninhas.

Pesquisador da Univag-MT, Cavenaghi conduz projetos de pesquisa sobre controle de plantas daninhas nas principais culturas do Cerrado. Com mais de 30 anos de experiência, Anderson é professor e pesquisador, dedicando sua carreira a entender as complexas interações entre as plantas daninhas e a produção agrícola, especialmente na soja, uma das culturas mais importantes do Brasil.

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Sua história começou com a graduação em Engenharia Agronômica, quando iniciou sua carreira no campo, trabalhando em multinacionais e cooperativas agrícolas. No entanto, a busca constante por respostas para as inúmeras dúvidas que surgiam na prática agrícola fez com que ele se aprofundasse ainda mais na pesquisa. “Comecei a trabalhar com pesquisa porque sentia a necessidade de entender as diferenças nas recomendações de manejo que eu via no campo. Eu queria saber por que alguns produtos funcionavam enquanto outros não”, comenta Anderson.

Esse desejo de entender a fundo os fenômenos que impactam a produção agrícola levou-o a realizar mestrado e doutorado, ampliando seu conhecimento sobre as plantas daninhas e suas interações com as culturas agrícolas. “A pesquisa sempre procura soluções para as plantas que começam a causar problemas no campo”, explica ele, destacando a importância de antecipar problemas e encontrar soluções eficazes antes que as plantas daninhas se tornem obstáculos para a produção.

Um dos maiores feitos de sua carreira foi a criação de um mapeamento detalhado das áreas de cultivo do Mato Grosso e de outras regiões do Brasil. Ao longo de 12 anos, Anderson e sua equipe identificaram quais plantas poderiam se tornar resistentes ao glifosato e outros herbicidas. “Estamos tentando prever qual planta será a próxima a se tornar resistente, para alertar os produtores e permitir que eles ajustem o manejo antes que o problema se agrave”, afirma.

Entretanto, sua trajetória não foi sem desafios. O alto custo de equipamentos e a escassez de investimentos são obstáculos constantes em sua pesquisa. Apesar disso, Anderson destaca a importância das parcerias com instituições de fomento, fundamentais para o avanço das tecnologias agrícolas no país. Ele também reforça a relevância da pesquisa no desenvolvimento do setor agrícola como um todo.

Além de sua contribuição para a pesquisa, Anderson também busca deixar um legado na educação. Ele incentiva a formação de novos pesquisadores e educadores na área agrícola, destacando que, com o avanço de tecnologias como a inteligência artificial, a demanda por profissionais capacitados nunca foi tão grande. “A pesquisa é uma porta aberta para aqueles que desejam continuar e, com o avanço das tecnologias, a necessidade de novos profissionais capacitados só aumenta”, observa Anderson.

O reconhecimento de seu trabalho, especialmente pelo impacto positivo nas lavouras de soja e outras culturas, é uma das maiores fontes de motivação para sua continuidade na pesquisa. “O reconhecimento é gratificante porque significa que estamos fazendo a diferença na vida das pessoas”, afirma Anderson, que segue na missão de contribuir para um Brasil mais produtivo e sustentável, com pesquisas focadas na prevenção e no manejo eficaz das plantas daninhas.



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