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Além da presidência da Câmara, FPA terá cinco membros na mesa diretora do Congresso

Além da presidência da Câmara, FPA terá cinco membros na mesa diretora do Congresso


Com a definição do pleito em que o senador Davi Alcolumbre (União-AP) foi eleito presidente do Senado Federal para os próximos dois anos (2025-2026) e o deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), foi escolhido presidente da Câmara, a expectativa é de que temas relacionados ao agronegócio tenham mais destaque avaliam membros da FPA. Para o presidente da frente, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), os escolhidos estão alinhados às prioridades do agro brasileiro.

Senado

Eleito com 73 votos, o senador Davi Alcolumbre recebeu apoio de diversos partidos, tanto da base governista quanto da oposição. A nova Mesa Diretora também contará com membros da FPA, entre eles Eduardo Gomes (PL-TO) como 1º vice-presidente e Laércio Oliveira (PP-SE), que ocupará o cargo de 4º secretário.

Com a nova configuração da Mesa Diretora do Senado, a expectativa é de que temas estratégicos, como o licenciamento ambiental, serão um dos principais pontos de debate no Congresso.

Entre as lideranças que se manifestaram sobre a nova composição do Senado, a senadora Tereza Cristina (PP-MS), coordenadora política da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) no Senado, destacou que o licenciamento ambiental (PL 2159/2021) será uma das pautas prioritárias da bancada na Casa neste ano.

“Tenho certeza de que ele (Alcolumbre) facilitará o andamento dos trabalhos nesta Casa, promovendo um relacionamento produtivo entre governo e oposição. Precisamos de agilidade na votação de projetos fundamentais para o desenvolvimento do Brasil”, afirmou a senadora.

Tereza Cristina enfatizou que, com a eleição de Alcolumbre no Senado e de Hugo Motta na Câmara, a FPA ganha mais força para avançar com pautas de interesse do setor. “O Brasil está muito atrasado em relação à lei do licenciamento ambiental. Isso tem gerado sérios entraves à economia e ao desenvolvimento do país. Precisamos enfrentar essa questão e reduzir a burocracia”, pontuou.

A parlamentar esteve na Europa e acompanhou debates sobre o tema no Parlamento Europeu, onde há um movimento para simplificar processos burocráticos e garantir mais eficiência ao setor produtivo. “O mundo hoje é muito rápido, e não podemos ter licenciamentos que travem o desenvolvimento. É claro que devemos manter o cuidado com a sustentabilidade e as mudanças climáticas, mas precisamos aprovar esse projeto ainda no primeiro semestre”, acrescentou.

O presidente da FPA, deputado Pedro Lupion, parabenizou a eleição do senador Davi Alcolumbre, destacou a importância do andamento das pautas prioritárias do setor no Senado e reforçou a posição da senadora, defendendo um modelo de licenciamento que concilie proteção ambiental com eficiência produtiva.

“No ano passado, Alcolumbre assumiu compromissos com o nosso setor e com a FPA, e esperamos contar com seu apoio para avançarmos nas pautas fundamentais para o agro no Congresso Nacional,” ressaltou, destacando a necessidade de aprovar uma nova legislação sobre licenciamento ambiental que assegure a proteção do meio ambiente sem comprometer a produção agropecuária.

“O produtor rural já adota boas práticas, mas não pode ser prejudicado por uma burocracia excessiva e ineficiente”, afirmou Lupion.

Mesa Diretora do Senado

O senador Eduardo Gomes, eleito 1º vice-presidente do Senado, comentou sobre a nova gestão e as pautas prioritárias. “Acredito que teremos um período produtivo no Senado, com uma administração focada no diálogo e no avanço de projetos que são essenciais para o Brasil. O licenciamento ambiental é uma dessas questões que precisam ser resolvidas com urgência, garantindo segurança para quem produz e respeitando o meio ambiente”, declarou.

O senador Laércio Oliveira, novo 4º secretário da Mesa Diretora, ressaltou a necessidade de equilíbrio na condução das pautas legislativas. “A política é a arte de construir consensos. É preciso dialogar para encontrar soluções que beneficiem a sociedade como um todo, respeitando as diferenças, mas sempre priorizando o interesse público”, afirmou.

Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados terá, no próximo biênio (2025/2026), a presidência de Hugo Motta, integrante da FPA, que está em sua quarta legislatura na Casa. Além da eleição que definiu o paraibano com 444 votos, foram escolhidos os deputados que comporão a Mesa Diretora, dentre os quais o ex-presidente da FPA, Sérgio Souza (MDB-PR), atual coordenador da Comissão Tributária da bancada, que se tornou o 4º Secretário; o deputado Elmar Nascimento (União-BA), que foi eleito 2º vice-presidente e o deputado Lula da Fonte (PP-PE), o 2º secretário.

Ainda em dezembro de 2024, Motta esteve na reunião semanal da bancada do agro, quando recebeu, das mãos do presidente da FPA, Pedro Lupion, as pautas prioritárias do setor. Na ocasião, Lupion já reforçava a necessidade de um presidente da Casa baixa alinhado às prioridades do setor. Agora, reiterou a importância de posicionar o protagonismo do Brasil por meio do agro e parabenizou a eleição de Motta.

“Estamos buscando avançar em pautas que protejam o produtor rural, ampliem a segurança jurídica e fortaleçam o Brasil como líder mundial na produção agropecuária. Os temas em discussão abrangem segurança fundiária, política agrícola, questões indígenas e sustentabilidade, para posicionar o Brasil como protagonista no cenário global. Para tanto, confiamos que o deputado Hugo irá dar continuidade à atenção que o setor merece.”

Ao receber o apoio da FPA, Hugo Motta destacou o papel do setor agropecuário na economia brasileira e reafirmou seu compromisso com as demandas recebidas



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