Com o aumento da frequência das chuvas no Brasil Central, a escolha do proteinado adequado para o período das águas se torna uma decisão estratégica.
O engenheiro agrônomo Marcius Gracco, da Intensifique Consultoria, informa que o suplemento deve atuar como apoio ao desempenho do animal, e não como uma “muleta” para corrigir pasto mal manejado ou substituir a falta de forragem.
Confira:
Gracco ressalta que o efeito substitutivo do suplemento no consumo do pasto só começa a ocorrer a partir de 0,3% do peso vivo do animal. A formulação do proteinado das águas deve focar em garantir o aporte de nutrientes que complementem o capim, que se torna mais fibroso e com menor concentração de energia em comparação às primeiras brotações.
Formulação sugerida para proteinado energético
Para uma formulação eficiente, com consumo esperado de 0,3% do peso vivo e 25% de proteína bruta, o agrônomo sugere uma composição flexível, que deve ser adaptada à realidade de custos regionais.
Ele enfatiza que o produtor não deve considerar essa sugestão uma receita fixa, uma vez que a proporção e o tipo de ingredientes devem ser substituídos conforme o preço dos insumos e a disponibilidade na região.
Por isso, a dica mais importante é consultar um nutricionista que conheça a realidade da fazenda. Um profissional qualificado garantirá uma formulação assertiva, que optimize o consumo do proteinado e maximize a eficiência do rebanho, evitando o desperdício.
Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.