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Embrapa explica como reduzir os efeitos da estiagem na soja

Embrapa explica como reduzir os efeitos da estiagem na soja


Neste verão, a cultura da soja tem sido afetada pela estiagem, com diversas regiões do Brasil enfrentando um déficit hídrico que resulta em perdas de produtividade, especialmente no Rio Grande do Sul, o segundo maior produtor de soja do país.

O fenômeno é exacerbado pelos anos de La Niña, que provocam irregularidade nas chuvas e tornam a safra ainda mais vulnerável. Para que o problema seja solucionado, a Embrapa separou informações que ajudam os produtores do grão na adaptação às condições climáticas.

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A seca tem causado sérias quebras nas safras brasileiras, sendo responsável por perdas nos últimos anos. A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) estima que 34,4 milhões de toneladas de soja deixaram de ser colhidas nos últimos cinco anos apenas no Rio Grande do Sul.

Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS, as lavouras mais afetadas no estado apresentam plantas de pequeno porte, desfolha acentuada e perdas produtivas irreversíveis. O cenário é alarmante, pois a irregularidade das chuvas impede que a soja alcance seu pleno potencial produtivo, com muitas plantas em fase de formação das vagens, mas com porte reduzido.

No Mato Grosso do Sul, o estresse hídrico já afeta 46% das áreas de soja, principalmente nas lavouras semeadas em setembro e outubro. Esse fenômeno tem diminuído drasticamente as precipitações, o que compromete o desenvolvimento das plantas, especialmente no período crítico de enchimento de grãos, essencial para a produtividade da cultura. Outros estados como Paraná e Santa Catarina também enfrentam risco de perdas devido à seca, com lavouras apresentando variações nos rendimentos, dependendo da distribuição das chuvas.

Diante desse cenário, pesquisadores sugerem uma série de estratégias de manejo que podem ajudar os produtores a reduzir os impactos da estiagem e melhorar a resiliência das lavouras. Entre as principais recomendações, destaca-se a construção de um perfil adequado do solo, com boa fertilidade e um sistema radicular saudável que permita à soja acessar água em maior profundidade. Além disso, o uso de cultivares tolerantes à seca, que apresentam raízes vigorosas, e o controle da população de plantas são fundamentais para otimizar o uso da água e evitar desperdícios.

Por fim, outro ponto é a adoção de sistemas de irrigação eficientes, especialmente em áreas com reservatórios de água, para garantir a continuidade do cultivo em períodos de seca prolongada. O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) também se apresenta como uma ferramenta importante para determinar o melhor momento de plantio, reduzindo os riscos climáticos e evitando perdas associadas a períodos de estiagem.



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