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EXPANSÃO DO MERCADO

EXPANSÃO DO MERCADO


Indicações Geográficas e Marcas Coletivas são destaques em São Paulo

Com expositores de diversas regiões do país, o VI Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas – Origens Brasileiras reúne pequenos produtores e especialistas nacionais e internacionais para fortalecer os negócios de pequenos produtores regionais, expandir o mercado brasileiro e apresentar os diversos artigos já certificados como mel, farinha de mandioca, queijos, balas de banana, artesanatos e café.

 “O nosso objetivo é conectar esses produtores ao mercado, mostrando a originalidade e o valor agregado nos produtos. É uma oportunidade de trocar conhecimentos com especialistas nacionais e internacionais no tema das origens”, destacou Paulo Renato Cabral, gerente de inovação do Sebrae Nacional.

Homem em pé com o fundo de plantas
Paulo Renato Cabral, gerente de inovação do Sebrae Nacional. Foto: Ludmila Santana

Entre os participantes desta sexta edição, está Ana Trindade, cafeicultora de Minas Gerais, apresentando o Café Canastra, que é produzido pelo sistema agroflorestal e tem a Identificação Geográfica (IG) desde 2023, “quando imaginaríamos participar de uma feira como essa? Só mesmo com ajuda do Sebrae. Então, falei com o Valdemar, que é meu vizinho e também cultiva o grão, e viemos a São Paulo mostrar nossos produtos”, afirmou Trindade.

Quem também veio de longe e com muita expectativa foi o produtor de farinha de mandioca, José Oliveira do Nascimento, que também tem sua certificação da IG. Oliveira veio do Acre especialmente para apresentar o seu produto e está otimista com os futuros negócios que podem surgir na capital paulista: “Minha expectativa é divulgar o nosso produto e expandir as vendas, quem sabe até para o exterior”, afirmou o produtor, que veio da cidade de Cruzeiro do Sul.

Indicações Geográficas e as Marcas Coletivas brasileiras

Hulda Giesbrecht, gerente de projetos do Sebrae, explicou a diferença entre as certificações:  “As IGs certificam produtos de territórios específicos, garantindo características únicas relacionadas ao local de origem. Já as marcas coletivas são registradas por grupos de produtores e destacam padrões de qualidade compartilhados, sem a necessidade de uma delimitação geográfica”, afirmou  Giesbrecht.

Como é o caso de Angela Bach, que faz parte da Marca Coletiva, Queijo do Sudoeste, no Paraná. A concessão foi autorizada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e garante a certificação a outros 20 associados. Além disso, Bach tem também o selo ARTE:

Uma mulher segurando em pé segurando e mostrando o queijo que produzUma mulher segurando em pé segurando e mostrando o queijo que produz
Angela Bach

Origens do Café

“Nosso diferencial está na fabricação: o queijo é produzido logo após a ordenha, o que faz o gosto ficar muito melhor”, afirma a produtora, que faz parte da terceira geração familiar na queijaria. “Atualmente, produzimos cerca de 700 quilos de queijos por mês”, finalizou Angela .

No evento, também foi lançada a “Plataforma Origens Controladas do Café“, uma ferramenta inovadora que garante a rastreabilidade completa do produto. “A plataforma oferece informações essenciais para produtores, compradores e consumidores, garantindo autenticidade e a valorização dos cafés certificados”, explicou Giesbrecht, destacando que o encontro vai até sexta-feira (29), com ingressos gratuitos e disponíveis na plataforma Sympla.

  • Participe do Porteira Aberta Empreender: envie perguntas, sugestões e conte sua história de empreendedorismo pelo WhatsApp.

O VI Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas em São Paulo é uma realização do Sebrae, em parceria com Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Embaixada da França / INPI França, Associação Brasileira das Indicações Geográficas (Abrig),  Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) / AL-INVEST Verde DPI e Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi). 



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