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Matopiba: como está a colheita de soja nos estados da região?

Matopiba: como está a colheita de soja nos estados da região?


A colheita de soja segue em andamento pelo Brasil. Em meio às diferentes situações climáticas e desafios, cada estado do Matopiba possui sua particularidade no que diz respeito ao avanço dos trabalhos. No estado do Maranhão, por exemplo, já foram colhidas cerca de 55% da safra.

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja MA), o ciclo das lavouras tem resultados superiores ao do ano passado, chegando ao fim, parte da colheita avança sem dificuldades, mas algumas áreas enfrentam impactos causados pela falta de chuvas.

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A colheita de soja no estado de Tocantins

A colheita da safra de soja no Tocantins foi concentrada entre 15 de fevereiro e 20 de março de 2025, enfrentando sérios desafios logísticos. Segundo Caroline Schneider, presidente da Aprosoja Tocantins, o sistema de armazenamento entrou em colapso, com filas de até 72 horas nos silos e escassez de caminhões nas lavouras, o que forçou os produtores a recorrerem a silos, bolsas e barracões de máquinas para evitar perdas.

Schneider explica que a necessidade de linhas de crédito para armazenagem de grãos no estado é urgente, pois a infraestrutura atual não comporta o volume de produção. O regime de chuvas foi dentro da normalidade, começando em outubro, o que permitiu o plantio de soja e milho safrinha dentro do prazo esperado.

Apesar das dificuldades logísticas, a produtividade deste ano está 20% maior que a do ano passado, refletindo um bom desempenho da safra. No entanto, os agricultores ainda enfrentam sérias dificuldades financeiras devido a contas acumuladas do ciclo agrícola anterior, que não poderão ser quitadas, mesmo com a safra maior.

O preço da soja no estado está cerca de R$110,00 a saca, valor impactado pelos impostos FET no Tocantins e CEG no Maranhão. Embora a alta demanda internacional pela soja brasileira garanta um mercado global robusto, a rentabilidade local continua sendo um desafio para os produtores.

A escassez de chuvas no Piauí

O estado do Piauí enfrenta desafios devido à escassez de chuvas, que tem afetado tanto as lavouras de soja que estão sendo colhidas quanto as que ainda permanecem no campo. Segundo Rafael Maschio, diretor-executivo associação do estado, o mês de fevereiro foi praticamente sem chuvas, seguido por precipitações esparsas na primeira quinzena de março. Esse cenário causou uma interrupção nos trabalhos, com algumas fazendas ficando mais de 45 dias sem chuvas, o que impactou diretamente a produtividade das lavouras.

As perdas nas lavouras variam conforme o período de plantio, com as semeadas mais cedo, que já foram colhidas, apresentando quebras de cerca de 25%. Por outro lado, as lavouras que passaram pela fase reprodutiva e de enchimento de grãos nos meses de janeiro e fevereiro sofreram perdas superiores a 50%.

A área colhida no estado também é variável, com uma média estadual de 40%, oscilando entre 10% e 80%, dependendo da região. A área destinada ao plantio de soja no Piauí deve atingir 1,15 milhão de hectares na safra 2024/25, com uma previsão de produção de 4,6 milhões de toneladas, um aumento em relação à safra anterior.

E na Bahia?

Já na Bahia, a colheita da soja tem apresentado variações em termos de produtividade entre as diferentes regiões. De acordo com informações compartilhadas por Darci Américo, presidente da Aprosoja Bahia, a projeção inicial para a safra de 2025 era de 70 sacos por hectare, mas a realidade tem sido diferente. A média estimada de produção está em torno de 64 sacos por hectare, com algumas áreas superando esse número, enquanto outras registraram resultados abaixo do esperado.

Ainda há cerca de 10% a 15% da safra por colher, e as condições climáticas têm influenciado fortemente os resultados. Nas regiões que receberam mais chuvas, a produtividade tem sido razoável, mas algumas áreas sofreram perdas devido a períodos de seca ou excesso de chuva, impactando negativamente o rendimento.

Embora a estimativa atual seja de uma produção média de 63 a 64 sacos por hectare, é importante destacar que esses números podem sofrer alterações conforme a conclusão da colheita e a consolidação dos dados das diversas regiões do estado.



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