USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ -- USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ --
Navegando:
Produtores de carne bovina dos EUA pressionam Trump para poderem exportar mais

Produtores de carne bovina dos EUA pressionam Trump para poderem exportar mais


O Instituto da Carne dos Estados Unidos (Meat Institute) pediu ao governo de Donald Trump que mantenha o impulso da política comercial “America First” (América Primeiro) e avance na remoção de barreiras que continuam a restringir as exportações americanas de carne bovina, suína e de aves. Em documento enviado ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), no âmbito do “Relatório de Estimativa do Comércio Nacional de 2026”, a entidade listou uma série de entraves sanitários, tarifários e burocráticos que, segundo o setor, limitam o crescimento das vendas externas, mesmo após avanços recentes na Europa, no Reino Unido e no Sudeste Asiático.

A presidente e CEO do Instituto, Julie Anna Potts, destacou no documento que o potencial de exportação da indústria permanece limitado por barreiras sanitárias injustificadas, tarifas proibitivas, cotas tarifárias e exigências onerosas de registro e aprovação de plantas exportadoras.

Entre os principais problemas citados ao USTR, o Meat Institute mencionou o descumprimento, pela China, dos compromissos assumidos no Acordo de Fase Um e a manutenção das tarifas retaliatórias sobre a carne americana previstas nas seções 232 e 301; as restrições regulatórias que ainda dificultam as exportações de carne bovina e suína para Taiwan, e as barreiras persistentes no Sudeste Asiático, em países como Filipinas, Indonésia, Malásia, Camboja, Tailândia e Vietnã.

Também foram apontadas como preocupações as políticas restritivas da União Europeia e do Reino Unido, o aumento das exigências de registro de estabelecimentos comerciais em Hong Kong, as barreiras históricas ao comércio de carne com a África do Sul e a necessidade de reforçar a cooperação sanitária internacional para prevenir doenças animais exóticas e preservar o fluxo global de comércio. O Instituto ainda destacou a importância de aproveitar o momento favorável com a Austrália e de avançar na plena implementação do acordo Korus com a Coreia do Sul.

Apesar das críticas, a entidade elogiou a administração Trump pela reativação da política comercial voltada ao setor agropecuário. Segundo Potts, a agenda “America First” revitalizou a política de comércio exterior dos Estados Unidos e mostrou que o país pode enfrentar de forma proativa as barreiras infundadas que restringem o potencial das exportações de carne e aves, prejudicando produtores, frigoríficos e trabalhadores americanos. “Em poucos meses, o governo Trump fez progressos na Europa, no Reino Unido, no Sudeste Asiático e em outros mercados críticos”, afirmou.

Ainda conforme a entidade, as exportações são essenciais para a sustentabilidade da cadeia produtiva e para o fortalecimento do agronegócio americano. “As exportações agregam valor a cada animal produzido e, por sua vez, aumentam a demanda por milho e soja dos EUA. Em média, as exportações de carne suína contribuem com US$ 64 por animal, enquanto as de carne bovina rendem mais de US$ 400 por cabeça”, afirmou.

Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela equipe do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado



Source link

Assine nossa Newsletter

Sinta-se no campo com as notícias mais atualizadas sobre o universo do agronegócio.

Sem spam, você pode cancelar a qualquer momento.


Notícias Relacionadas

Com demanda externa aquecida, boi gordo sinaliza reação nos preços em outubro

O mercado brasileiro de boi gordo encerrou outubro com sinais de valorização na arroba, impulsionado por um cenário promissor nas exportações. Segundo Fernando Iglesias, analista da Safras & Mercado, o menor posicionamento das escalas de abate e a demanda aquecida contribuíram para a alta, especialmente no Centro-Norte. Em São Paulo, a arroba reagiu apenas na última semana do mês, após período de estabilidade. Para novembro, com os embarques ainda aquecidos e a expectativa de melhora na demanda doméstica, há perspectiva de continuidade da alta. No entanto, Iglesias alerta para a investigação conduzida pela China, que pode resultar em salvaguardas sobre os embarques de carne bovina.

qualidade da mistura do suplemento pode definir desempenho do rebanho; entenda

A eficiência da pecuária durante o período de seca depende diretamente da qualidade da mistura do suplemento oferecido aos animais em diferimento. Em mais um episódio da série “Na seca o pasto pode secar, mas o boi não”, no Giro do Boi, o zootecnista Iorrano Cidrini, especialista em nutrição, alerta que a correta formulação e a homogeneidade da mistura são cruciais para que o animal consiga processar a fibra do pasto, que perde proteína e qualidade na estiagem. Confira: Segundo Cidrini, o principal objetivo da suplementação na seca é corrigir o baixo teor de proteína bruta do pasto diferido. Essa proteína é o “combustível” essencial

Brasil recicla apenas 21% dos resíduos da construção civil, aponta estudo

O Brasil recicla menos de um quarto dos resíduos da construção civil, apesar de ter capacidade técnica e estrutura instalada para multiplicar esse volume. Segundo dados da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), o país gera cerca de 48 milhões de toneladas de entulho por ano, o que representa até 60% dos resíduos sólidos urbanos, mas apenas 10 milhões de toneladas são efetivamente reaproveitadas — cerca de 21% do total. Setor estratégico e desafios econômicos De acordo com o pesquisador Laerte Scavavacca Jr., da Embrapa Meio Ambiente, o setor da construção civil, responsável por 10% do PIB e 15% dos empregos formais, enfrenta

Produção de queijos artesanais cresce 300% em SP com modernização de inspeção

A produção artesanal de queijos em São Paulo vive um momento de forte expansão. Desde 2023, o número de produtores registrados no Serviço de Inspeção de São Paulo (Sisp) aumentou 300%, passando de seis novos registros em 2022 para 24 em 2025. Com quase 60 queijarias artesanais formalizadas e mais de cem indústrias queijeiras ativas, o estado se consolida como um dos grandes polos da queijaria brasileira. Segundo dados da Associação Paulista do Queijo Artesanal (APQA), o setor movimentou R$ 21,84 milhões em 2024, reflexo direto da modernização do processo de formalização e do fortalecimento das propriedades familiares dedicadas à produção artesanal. Digitalização facilita formalização

Renda na agropecuária sobe 6,5% no trimestre, aponta IBGE

A renda dos trabalhadores da agropecuária cresceu 6,5% no trimestre encerrado em setembro, segundo dados divulgados na sexta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE. O resultado, somado à expansão do emprego no campo, ajudou a sustentar o bom desempenho do mercado de trabalho brasileiro em 2025. O rendimento médio dos trabalhadores do setor chegou a R$ 2.198, impulsionado pela melhora na produtividade e pela valorização de alguns produtos agrícolas. Além disso, o número de pessoas ocupadas na agropecuária aumentou 3,4% no trimestre — o equivalente a mais 260 mil trabalhadores. “A agropecuária foi um dos motores da ocupação

Vendas de flores devem crescer 7% no Dia de Finados deste ano

As vendas de flores para o Dia de Finados devem crescer 7% neste ano, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). A data, celebrada em 2 de novembro, representa cerca de 3% do comércio anual do setor e continua sendo uma das mais importantes para os produtores. De acordo com o Ibraflor, o fato de o feriado cair em um domingo deve impulsionar o movimento, já que mais famílias conseguem visitar os cemitérios. Outro fator que vem ganhando força é o hábito de levar flores para casa, varandas ou locais que lembram os entes queridos. “As pessoas querem manter um vínculo simbólico com quem

Demanda firme e escalas curtas sustentam valorização das cotações do boi gordo

O mercado físico do boi gordo registrou novos avanços nos preços nesta sexta-feira (31), impulsionado por um ambiente de negócios ainda favorável à continuidade das altas no curto prazo. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate curtas, especialmente entre frigoríficos de menor porte ,e o aquecimento da demanda doméstica seguem dando suporte às cotações. Preços do boi gordo por região São Paulo: R$ 321,83 (a prazo) Goiás: R$ 314,29 Minas Gerais: R$ 308,53 Mato Grosso do Sul: R$ 330,57 Mato Grosso: R$ 304,05 Iglesias destaca que o auge do consumo interno, somado ao bom ritmo das exportações, reforça

Brasil vai exportar farinha de sangue bovino para a Colômbia

O Brasil ampliou sua presença no mercado colombiano com a autorização para exportar farinha de sangue bovino, insumo usado na fabricação de ração animal. A negociação foi concluída entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), após tratativas sanitárias entre os dois países. A abertura representa mais uma frente para o agronegócio brasileiro, que já soma 471 novos mercados desde o início de 2023, segundo dados oficiais. Novo destino para um produto de alto valor proteico A farinha de sangue é produzida a partir de subprodutos do abate bovino e tem alto teor de proteína, o que a

demanda interna e exportações impulsionam mercado no fim do ano

O mercado do boi gordo entra no último bimestre do ano com expectativa positiva, sustentada pela melhora das pastagens e pelo aumento gradual da demanda interna. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a tendência é de avanço no consumo de proteínas animais, impulsionado pelo comportamento sazonal típico desse período. “Todo ano é assim. Todo ano gera um efeito positivo no consumo de proteínas animais e esse ano não vai ser muito diferente. A gente tem uma expectativa muito boa, até porque a exportação está muito forte, muito agressiva”, afirma. Depois de um mês de setembro considerado histórico, as exportações brasileiras de

Preços do bezerro e boi magro sobem mais que o boi gordo e desafiam pecuarista

O último trimestre de 2025 traz um cenário desafiador para o pecuarista de recria e engorda. Isso porque os preços dos bezerros e bois magros estão mais altos que a arroba do boi gordo, o que encarece o início do novo ciclo de engorda. Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), essa diferença pressiona a relação de troca e eleva o custo de produção. Os preços nas principais praças pesquisadas mostram que o pecuarista precisa, neste momento, de mais arrobas de boi gordo para adquirir os animais de reposição. No Triângulo Mineiro (MG), são necessárias, em média, de 9,92 arrobas de