USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ -- USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ --
Navegando:
Quais fatores devem aumentar ou reduzir os preços do milho? Veja análise

Quais fatores devem aumentar ou reduzir os preços do milho? Veja análise


Com o clima favorável, o plantio da safra 2024/25 de milho já supera 50% da área prevista, conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Quanto ao mercado, o cereal encerrou a semana sendo cotado a US$ 4,26 por bushel (+0,47%) em Chicago, para o contrato com vencimento em dezembro de 2024.

No Brasil, na B3, seguiu o movimento de queda, com fechamento de -3,39%, encerrando a R$ 72,00 por saca no vencimento de janeiro de 2025. Tal cenário foi refletido no mercado físico brasileiro, provocando desvalorização em várias regiões.

Veja, agora, o que pode impactar os preços do milho nesta semana, conforme análise da plataforma Grão Direto:

O que esperar do mercado?

  • Oferta e demanda brasileira: de acordo com projeções da Conab, o Brasil deve alcançar a segunda maior safra de milho da sua história, com cerca de 120 milhões de toneladas. Esse volume, por si só, já exerce forte pressão sobre as cotações devido à elevada oferta. “No entanto, a demanda, especialmente pelo consumo doméstico, tem desempenhado um papel importante como contrapeso. O consumo interno cresce ano após ano e, nesta safra, deve aumentar cerca de 3%, atingindo 87 milhões de toneladas”, diz a nota da Grão Direto. Segundo a empresa, embora o estoque final deva superar o do ano passado, ainda ficará abaixo da média dos últimos sete anos. “Caso ocorra uma redução na área plantada de milho, poderá haver novos movimentos de alta nas cotações no mercado brasileiro.”
  • Consumo interno crescente: o principal fator por trás do aumento no consumo doméstico de milho é a produção de etanol à base do produto. “Esse crescimento tem compensado a queda nas exportações, contribuindo para uma valorização expressiva nas cotações do cereal brasileiro”, avalia a plataforma. Segundo a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), a demanda por milho na safra 2024/25 deve alcançar 17,7 milhões de toneladas, aumento de 21% em relação à safra anterior, com a produção de etanol passando de 6,3 para 8 bilhões de litros. “Esse avanço tem sido um suporte crucial para as cotações do milho, gerando excelentes oportunidades para os produtores”.
  • Análise Gráfica: considerando o contrato dezembro/24 do milho cotado em Chicago, a semana anterior foi de indecisão, com os preços de abertura e fechamento de mercado muito próximos. “Para esta semana, é provável que o preço apresente maior volatilidade”.

Cenários de alta e baixa para o milho

Para que o contrato do milho dezembro/24 cotado em Chicago tenha um cenário de alta é necessário que o preço consiga superar os US$ 4,28/bushel e caso consiga romper esta região, os patamares de US$ 4,32, US$ 4,36 e US$ 4,43/bushel.

Caso o milho perca o patamar de US$ 4,22, os possíveis alvos de baixa estão em: US$ 4,10 e US$ 4,02.

“As cotações de milho poderão continuar seu movimento de queda no curto prazo, podendo atingir a região dos R$ 70,00 na B3. Isso deve continuar impactando os preços dos mercado físico brasileiros em diversas regiões”, finaliza a Grão Direto.



Source link

Assine nossa Newsletter

Sinta-se no campo com as notícias mais atualizadas sobre o universo do agronegócio.

Sem spam, você pode cancelar a qualquer momento.


Notícias Relacionadas

Recordes nos embarques de carne e nos abates de fêmeas ditarão os preços do boi gordo

O mercado físico do boi gordo apresentou cotações de estáveis a mais altas no Brasil durante a semana. O analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias ressaltou que a boa demanda voltada à exportação e a oferta limitada de animais jovens, especialmente para atender ao mercado chinês, contribuíram para sustentar as cotações. Segundo ele, as escalas de abate seguem posicionadas entre cinco e sete dias úteis na média nacional e, em algumas praças, a arroba foi negociada acima da referência média. O analista comenta que as exportações de carne bovina seguem como a grande variável, com o país caminhando a passos largos para atingir volumes

veja como as mudanças climáticas afetarão a economia

Diante da proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro no Brasil, vale lembrar o quanto eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes afetam fauna e flora, além de todos os segmentos da economia. Veja alguns exemplos: Setor Impactos diretos e Indiretos Agricultura e pecuária Redução de produtividade por secas, enchentes e pragas; insegurança alimentar Energia Queda na geração hidrelétrica; aumento de custos com termelétricas e racionamento Infraestrutura e construção Danos causados por chuvas extremas e deslizamentos; aumento nos custos de obras e manutenção Transporte e logística Estradas e portos danificados; atrasos e aumento de custos logísticos Turismo Desvalorização

Sistema silvipastoril permite lotação de rebanho 256% maior que a média nacional

Estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, São Paulo, investigou a capacidade de um sistema silvipastoril (SSP) de neutralizar as emissões de metano entérico de bovinos de corte pela fixação de carbono pelas árvores e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade do rebanho.  Os resultados, publicados na revista internacional Agricultural Systems, revelam que o sistema compensou a emissão de metano de mais de dois bovinos adultos. A pesquisa considerou apenas o carbono armazenado na parte do tronco das árvores destinada a produtos de maior valor agregado e mobiliário. A média nacional é de apenas um animal adulto por hectare no Brasil. Porém, a

USDA repete números enquanto Conab projeta safra recorde

A semana foi marcada por importantes atualizações nas estimativas de oferta e demanda de soja no cenário internacional e brasileiro. O novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) trouxeram ajustes técnicos, mas sem impacto sobre os preços no mercado. Fique por dentro das novidades e notícias recentes sobre a soja! Participe da nossa comunidade através do link! O USDA manteve praticamente inalteradas as projeções para a safra norte-americana 2025/26, estimando a produção em 4,340 bilhões de bushels, ou 118,11 milhões de toneladas, com produtividade média de 52,5 bushels por acre. O número veio abaixo

Queijo cremoso sem leite? Embrapa cria alternativa

A Embrapa Agroindústria Tropical desenvolveu um produto semelhante a queijo cremoso simbiótico feito a partir de amêndoas de caju quebradas. O novo produto visa oferecer uma alternativa, nutritiva e funcional, aos queijos tradicionais, aproveitando o valor nutricional da castanha-de-caju, um produto de destaque na região Nordeste do Brasil. Simbiótico é a combinação de prebiótico e probiótico, sendo frequentemente considerado mais eficaz porque fornece tanto bactérias benéficas quanto o alimento que elas precisam para crescer. A castanha-de-caju teve uma produção global de 1,09 milhão de toneladas em 2022/2023 e é reconhecida por sua riqueza em nutrientes. Amêndoas quebradas O processo de fabricação do queijo cremoso utiliza

Novo mapa de aptidão agrícola mostra onde há maior potencial para agricultura no Brasil

O mapa de aptidão agrícola das terras do Brasil ganhou uma versão atualizada que já está disponível. Apresentado na escala um para 500 mil (1:500.000), ele indica em nível regional o potencial das terras para uso com lavouras, dividido em três níveis de manejo. Também ilustra o potencial para usos menos intensivos, com pastagem plantada, silvicultura ou pastagem natural.  Os estudos que resultaram na classificação da aptidão agrícola em todas as regiões brasileiras foram desenvolvidos por pesquisadores da Embrapa Solos (RJ) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com aporte financeiro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O mapa de aptidão agrícola está disponível

Brasil amplia exportação em 82% e reduz importações em maio

O Brasil exportou 92,2 mil toneladas de arroz beneficiado (base casca) no mês de maio, gerando uma receita de US$ 25,7 milhões. Os dados constam no relatório mensal divulgado pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), com base nas estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O volume embarcado pela indústria nacional representa um crescimento de 82% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita obtida com as vendas externas também teve alta, de 20% na comparação anual. Segundo a Abiarroz, os principais destinos do arroz brasileiro, em termos de volume, foram países do continente africano: Gâmbia, Serra Leoa

Comer pão para ficar musculoso? Farinha de girassol é o segredo, aponta pesquisa

Quem faz musculação aumenta a ingestão de proteínas, afinal, a substância é essencial para a construção de músculos. Ao mesmo tempo, evitam carboidrato simples pela associação ao ganho de gordura. No entanto, um ingrediente quase descartado como lixo pela indústria pode te fazer ficar mais forte sem precisar abrir mão do tão amado pãozinho: a farinha de sementes de girassol. Estudo conduzido por cientistas da FCA-Unicamp e da Unifesp, ambas em São Paulo, demonstra que o produto parcialmente desengordurado constitui opção promissora para enriquecer pães com proteínas, fibras e compostos antioxidantes. Com isso, o subproduto da extração industrial de óleo de girassol pode ser utilizado

touro recordista mundial da raça nelore alcança valorização de R$ 4,8 mi

Um dos momentos mais marcantes da pecuária brasileira deste ano aconteceu nesta sexta-feira (13), durante o Leilão Elite JMP, realizado em Campo Grande (MS). O destaque absoluto da noite foi o Fenômeno FIV JMP, atual reprodutor recordista mundial da raça nelore, que teve 50% de sua propriedade negociada por R$ 2,404 milhões — valor correspondente a 40 parcelas de R$ 60.100, o que faz sua valorização total atingir R$ 4,808 milhões O comprador da cota foi o criatório Nelore São Pedro e Alan Zas, reconhecido por investimentos estratégicos em genética de ponta. Com a aquisição, Nelore São Pedro e Alan Zas se tornam parceiro do Nelore JMP, consolidando uma aliança que promete impulsionar ainda

Produção brasileira de carnes deve alcançar 31,5 milhões de toneladas

A produção brasileira de carnes bovina, suína e de frango deve alcançar 31,57 milhões de toneladas em 2025, mantendo-se no mesmo nível recorde de 2024, de acordo com a atualização do quadro de suprimentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada nesta sexta-feira (13). O desempenho é puxado, principalmente, pelos avanços nas produções da proteína suína e de frango. No caso da proveniente do porco, a expectativa é de novo recorde: 5,56 milhões de toneladas, alta de 4,4% em relação ao ano anterior. De acordo com o gerente de Fibras e Alimentos Básicos da entidade, Gabriel Rabello, o crescimento está ligado à diversificação de cortes