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Semana negativa para a soja em Chicago, com pressão da ampla oferta e clima favorável nos EUA

Semana negativa para a soja em Chicago, com pressão da ampla oferta e clima favorável nos EUA


A semana foi marcada por fortes baixas no mercado internacional da soja. Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros do grão encerraram o período pressionados por uma combinação de fatores: clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos, ampla oferta global e o recente cessar-fogo entre Irã e Israel, que reduziu o temor de interrupções logísticas ou energéticas.

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Segundo o analista e consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, os preços seguem sofrendo com o volume recorde vindo da América do Sul. “O Brasil já exportou 60,551 milhões de toneladas de soja na temporada 2024/25, e a Argentina, 22,337 milhões. Ambos ainda têm praticamente o dobro disso disponível para o mercado”, explica.

Pressão no mercado físico brasileiro

No Brasil, o cenário externo somou-se à valorização do real frente ao dólar, provocando pressão adicional sobre os preços internos. A semana foi de negócios pontuais, sem grande movimentação. Em Rondonópolis (MT), os preços indicativos fecharam a R$ 115 por saca (FOB) para entrega em junho. Já em Lucas do Rio Verde, as ofertas de compra ficaram entre R$ 110 por saca, com o mesmo prazo de pagamento.

Foco na próxima semana da soja

As atenções do mercado se voltam agora para os relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que serão divulgados na segunda-feira, dia 30. Serão apresentados dados atualizados sobre a área plantada com soja e os estoques trimestrais em 1º de julho.

A expectativa de analistas e corretores internacionais é de estoques de 971 milhões de bushels, ligeiramente acima dos 970 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Em março, o estoque era de 1,910 bilhão de bushels.

Já a área plantada com soja em 2025 deve atingir 83,648 milhões de acres, superando levemente a intenção divulgada em março (83,495 milhões), mas ainda abaixo da área efetiva de 2024 (87,050 milhões). As estimativas variam entre 83 e 85 milhões de acres, segundo analistas consultados.



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