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USDA em Brasília amplia estimativa de safra de soja do Brasil

USDA em Brasília amplia estimativa de safra de soja do Brasil


O Brasil deve produzir um volume recorde de 165 milhões de toneladas de soja na safra 2024/25, segundo estimativa do escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília. O volume é 4 milhões de toneladas acima da projeção anterior, de outubro, e também supera o estimado para 2023/24 (152 milhões de t).

O avanço foi atribuído às chuvas iniciais melhores que a média e à perspectiva de maior área plantada, agora estimada em 47 milhões de hectares, 2,3% maior que a safra anterior.

A previsão de produtividade do USDA na capital federal subiu de 3,47 toneladas por hectare para 3,51 toneladas por hectare. De acordo com a agência, a alta foi impulsionada pela “adoção e investimento dos produtores em tecnologias, como sementes geneticamente modificadas (GM), especificamente formuladas para serem resistentes à seca”, disse em relatório.

Para as exportações, o USDA em Brasília também projetou um volume recorde, de 105 milhões de toneladas em 2024/25, superando o nível de 2022/23, quando o Brasil exportou 101,8 milhões de t.

Segundo a agência, a previsão é baseada nas expectativas de oferta disponível e em uma taxa de câmbio “extremamente favorável”. A perspectiva do mercado é de que o real continue a ser negociado a pouco mais de 6 reais por dólar em 2025, disse o USDA. “Com a forte demanda por soja brasileira vinda da China, os estoques brasileiros permanecerão em níveis baixos, girando em torno de 3,5% da oferta doméstica para o ano comercial de 2024/25”, acrescentou a agência.

Derivados de soja

O USDA em Brasília projetou um aumento no processamento de soja em 2024/25, de 55,5 milhões de toneladas para 56 milhões de toneladas, considerando a disponibilidade de suprimentos e o aumento da demanda por produtos derivados da oleaginosa.

A projeção de produção de farelo de soja em 2024/25 foi ampliada ligeiramente, de 42,7 milhões de toneladas para 43,1 milhões de t. Segundo o USDA, o consumo de farelo no mercado interno deverá aumentar para 21,3 milhões de t, com a perspectiva de que a indústria de carne bovina, suína e de frango deve apresentar desempenho robusto em 2025, com previsões de aumento de mais de 2% na produção de carne, “refletindo a continuidade das fortes exportações para a China e a melhoria na demanda doméstica”.

Quanto ao óleo de soja, a produção foi revisada de 11,1 milhões de toneladas para 12 milhões de t, com o consumo interno ampliado para 10,2 milhões de t e de olho na exigência do mandato de biodiesel. A taxa de mistura de biocombustíveis aumentou de B12 para B14 em março de 2024 e atingirá B15 em 2025, explicou o USDA.

Para 2024/25, o USDA em Brasília ampliou suas estimativas de exportação de farelo de soja para 21,8 milhões de toneladas, enquanto manteve a previsão de embarques de óleo de soja em 1,2 milhão de t.

“As exportações tanto de farelo de soja quanto de óleo de soja serão impulsionadas pela relativa fraqueza da moeda doméstica. No entanto, a concorrência da indústria local de esmagamento restringirá o volume potencial de embarques”, disse.



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