O mercado físico do boi gordo volta a se deparar com preços acomodados em grande parte do país nesta segunda-feira (25).
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios sugere por um perfil ainda lateralizado no restante da semana, com maior espaço para reajustes durante a primeira quinzena de setembro.
“Vale destacar que os frigoríficos, em especial os de maior porte, contam com a incidência de animais de parceria (contratos a termo), para reforçar as escalas de abate, além da utilização de confinamento próprio”, disse.
- São Paulo: R$ 311,68
- Goiás: R$ 301,61
- Minas Gerais: R$ 302,65
- Mato Grosso do Sul: R$ 319,09
- Mato Grosso: R$ 310,34
Mercado atacadista
O mercado atacadista iniciou a semana apresentando manutenção do padrão das negociações em um ambiente que não denota grande espaço para recuperação dos preços, conforme Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23 por quilo, o dianteiro segue cotado a R$ 18 por quilo e a ponta de agulha permanece a R$ 17 por quilo.
Exportações de carne bovina

As exportações de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada do Brasil renderam US$ 1,192 bilhão em agosto até o momento (16 dias úteis), com média diária de US$ 74,550 milhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
A quantidade total exportada pelo país chegou a 212,925 mil toneladas, com média diária de 13,307 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 5.602,00.
Em relação a agosto de 2024, houve alta de 70,1% no valor médio diário da exportação, ganho de 34,7% na quantidade média diária exportada e avanço de 26,3% no preço médio.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,21%, sendo negociado a R$ 5,4138 para venda e a R$ 5,4118 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4017 e a máxima de R$ 5,4367.