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entenda as diferenças para uma suplementação segura

entenda as diferenças para uma suplementação segura


O período de seca exige estratégias eficientes para manter a produtividade do rebanho, e a suplementação com sal proteinado se destaca como uma solução de sucesso. 

No entanto, sua utilização segura depende de um bom manejo, um ponto de atenção para muitos pecuaristas. Entender a diferença entre o sal mineral e o proteinado é o primeiro passo para garantir a saúde e a produtividade dos animais.

Confira:

Segundo o professor de medicina veterinária Guilherme Vieira, a distinção entre os dois produtos está na sua composição. O sal mineral é uma mistura simples de sal branco e minerais, essenciais para o metabolismo do gado.

Já o sal proteinado é uma formulação mais complexa, enriquecida com fontes de energia (como milho ou sorgo), proteínas (farelo de soja ou algodão) e, o principal ponto de atenção, ureia. A presença da ureia exige um manejo específico para evitar a intoxicação do rebanho.

Para garantir a segurança e a eficácia do suplemento, o especialista ressalta a importância de um preparo cuidadoso e de uma formulação específica para a categoria de animal e para a época do ano. Veja o vídeo.

Seguir as orientações de um técnico especializado é fundamental para manter os níveis de sal branco e ureia dentro do recomendado. O excesso desses componentes pode levar à intoxicação e até à morte dos animais, resultando em grandes prejuízos para a fazenda.

Cuidados essenciais no preparo e manejo do sal proteinado

Além da formulação, o manejo na fazenda é crucial. A forma como o sal proteinado é preparado e armazenado influencia diretamente sua qualidade e segurança. 

O professor Guilherme Vieira destaca a importância de garantir uma mistura homogênea dos ingredientes, para que o rebanho consuma o produto de forma equilibrada, sem excessos de ureia ou outros componentes.

Outros cuidados fundamentais para evitar problemas são:

  • Armazenamento: Os insumos devem ser armazenados em locais secos e apropriados para evitar a deterioração e a contaminação por pragas. Um bom armazenamento preserva a qualidade e o valor nutricional dos ingredientes.
  • Limpeza de equipamentos: A limpeza periódica dos equipamentos utilizados na mistura do sal é um ponto crítico. Resíduos de milho e farelo de soja podem contaminar lotes futuros, comprometendo a eficácia do suplemento. Essa etapa, muitas vezes negligenciada, garante a qualidade e a segurança do produto final.
  • Adaptação do rebanho: A adaptação dos animais é um passo indispensável para evitar a intoxicação. O fornecimento do suplemento deve ser feito de forma gradual, em doses crescentes. Essa estratégia permite que o rúmen do gado se acostume com a nova formulação, especialmente com a ureia, sem causar problemas digestivos ou intoxicações.

Ao seguir essas recomendações — que incluem a formulação correta, o preparo adequado e a adaptação dos animais — o produtor garante um suplemento de alta qualidade, que otimiza o ganho de peso do rebanho, melhora sua saúde e contribui diretamente para a produtividade da fazenda. 

A suplementação estratégica com sal proteinado, quando feita corretamente, é uma ferramenta poderosa para transformar a seca em um período de crescimento e rentabilidade.



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