O uso de drones com algoritmos avançados está revolucionando o manejo de pastagem no Brasil, transformando a produção de carne a pasto em um sistema de alta precisão. Essa tecnologia permite monitorar cada detalhe do pasto para uma tomada de decisão rápida e assertiva.
Em entrevista ao Giro do Boi, o professor Leandro Martins Barbero, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), explica que o objetivo foi “simplificar, facilitar isso para o produtor e fazer isso de forma muito precisa”.
Confira a entrevista completa:
A tecnologia de monitoramento
A ferramenta transforma a imagem de um drone em informações técnicas essenciais para o campo, como biomassa e altura do capim. Essas informações nortearão todo o manejo do pastejo para os próximos trinta dias na fazenda, eliminando o “olho” e o “achismo” que levam à degradação.
O manejo de pastagem sempre foi um gargalo na pecuária, resultando em pastos mal colhidos. O algoritmo desenvolvido para o uso de drones soluciona as grandes dores do pecuarista com precisão, trazendo automação e padronização.
Acessibilidade e benefícios
A tecnologia é altamente acessível. O plano de voo é fixo para que o sistema possa ler o mesmo ponto e mostrar a evolução do pasto ao longo do tempo. A periodicidade de voo mais comum é de trinta dias, e “qualquer drone funciona nessa operação”, afirma Barbero, incluindo modelos de baixo custo que variam de R$ 2.000 a R$ 2.500.
Ao final do monitoramento, o pecuarista recebe um relatório com recomendações de troca de pasto, ajuste de lotação e, se necessário, indicação de adubação e suplementação. “O nosso objetivo é descomplicar a vida do produtor”, resume Barbero.
Com informações de: girodoboi.canalrural.com.br.
Publicado com auxílio de inteligência artificial e revisão da Redação Canal Rural.


											













