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Importações chinesas de soja têm menor volume desde 2012, aponta consultoria

Importações chinesas de soja têm menor volume desde 2012, aponta consultoria


As importações chinesas de soja registraram, em março de 2025, o menor volume para o mês desde 2012, segundo dados da consultoria Datagro, com base em informações da Autoridade Aduaneira Chinesa (GACC). Foram adquiridas 3,5 milhões de toneladas do grão, volume 40% menor que o registrado em fevereiro e 37% inferior ao de março de 2024.

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O recuo reflete, em grande parte, as tensões comerciais entre Estados Unidos e China. No início de abril, o governo chinês oficializou a aplicação de tarifas de 125% sobre todos os produtos originários dos EUA, em resposta às medidas protecionistas impostas pelos norte-americanos.

Os Estados Unidos são a segunda principal origem da soja importada pela China. Em 2024, o país asiático adquiriu 22,1 milhões de toneladas da oleaginosa norte-americana, o equivalente a 21% do total importado. Com o aumento das tarifas, o mercado se vê diante de incertezas quanto ao fluxo futuro dessas commodities.

O Brasil, por sua vez, reforça sua posição como principal fornecedor de soja à China desde 2017. Neste ano, 71% da soja comprada pelos chineses teve origem brasileira. Em sentido inverso, a China segue como o maior destino da soja brasileira, absorvendo 73% das exportações nacionais em 2024.

A colheita recorde estimada é de 169,1 milhões de toneladas, e o potencial exportador de até 107 milhões de toneladas devem impulsionar ainda mais os embarques para a China nos próximos meses. A expectativa é de que, somente em abril, as importações chinesas alcancem 8 milhões de toneladas, sendo a maior parte proveniente do Brasil.

Outros fatores benéficos à soja brasileira

Além das tensões comerciais, o calendário agrícola também favorece o Brasil. O plantio da safra 2025/26 nos Estados Unidos ainda não começou, o que limita a disponibilidade do produto norte-americano no mercado internacional. Enquanto isso, a colheita brasileira está em ritmo acelerado, aumentando a oferta sul-americana.

Os embarques de março reforçam essa tendência. O Brasil exportou 14,7 milhões de toneladas de soja no mês, das quais 11,1 milhões foram destinadas à China ,o maior volume da série histórica para março e o segundo maior de todos os tempos, atrás apenas de abril de 2021.



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