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BNDES libera R$ 1,2 bilhão em crédito para empresas afetadas pelo tarifaço

BNDES libera R$ 1,2 bilhão em crédito para empresas afetadas pelo tarifaço


O agronegócio está entre os setores que recorreram ao plano de crédito emergencial lançado pelo governo para apoiar empresas afetadas pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos. Em apenas dois dias de operação, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou R$ 1,2 bilhão em financiamentos, dos quais parte já foi destinada a produtores rurais e agroindústrias. As informações são da Agência Brasil.

O programa Brasil Soberano prevê até R$ 40 bilhões em linhas de crédito para exportadores impactados pelas tarifas de até 50% aplicadas pelo governo norte-americano a produtos brasileiros. Do total, R$ 30 bilhões vêm do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) e R$ 10 bilhões do próprio BNDES. Os empréstimos podem ser usados em capital de giro, investimentos na adaptação produtiva, compra de máquinas e equipamentos, além da busca de novos mercados.

Segundo o balanço divulgado na sexta-feira (19), 84,1% das operações aprovadas até agora foram para a indústria de transformação, seguida pela agropecuária, com 6,1%. Comércio, serviços e indústria extrativa também tiveram participação. Um dado relevante é que quase um terço dos financiamentos foi solicitado por pequenas e médias empresas, evidenciando o peso do segmento na pauta exportadora nacional.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a rapidez nas análises e a articulação com 50 instituições financeiras parceiras. Ele reforçou que a prioridade é preservar empregos e sustentar a competitividade brasileira em mercados internacionais. Seguem em análise R$ 1,9 bilhão em pedidos, sendo R$ 1,7 bilhão ligados a operações voltadas para a abertura de novos mercados.

O tarifaço já mostra impactos diretos: levantamento da Amcham Brasil aponta queda de 22,4% nas exportações afetadas em agosto, frente ao mesmo mês de 2024. Como os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás apenas da China, o setor produtivo teme prejuízos maiores caso as barreiras se prolonguem.



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