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Mercado brasileiro de milho segue lento, mesmo com recuo nos preços

Mercado brasileiro de milho segue lento, mesmo com recuo nos preços


O mercado brasileiro de milho deve manter um ritmo bastante moroso na comercialização. O cereal voltou a registrar queda nas cotações em alguns estados, o que pode favorecer um maior ímpeto de compra. No entanto, de modo geral, os consumidores seguem na defensiva, aguardando recuos mais expressivos nos preços.

No cenário internacional, a Bolsa de Chicago opera em alta, em um movimento de recuperação técnica após as perdas recentes. Já o dólar recua frente ao real, o que deve limitar os negócios voltados à exportação.

Nesta terça-feira (15), o mercado brasileiro de milho registrou preços estáveis e, em alguns casos, mais baixos. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Paulo Molinari, houve leves quedas em algumas praças, como Goiás e Minas Gerais. No entanto, ainda não há espaço para baixas em São Paulo e na região Sul do Brasil. “O mercado está tentando entrar em transição para a safrinha”, comenta.

No Porto de Santos, o preço variou entre R$ 77,50 e R$ 80,00 por saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, as cotações ficaram entre R$ 77,20 e R$ 80,00 por saca.

Confira os preços do milho em algumas praças do Brasil:

  • Paraná: R$ 75,00 a R$ 76,00/saca (Cascavel)
  • São Paulo: R$ 84,00 a R$ 86,00/saca (Mogiana); R$ 88,00 a R$ 90,00/saca (Campinas – CIF)
  • Rio Grande do Sul: R$ 75,00 a R$ 76,00/saca (Erechim)
  • Minas Gerais: R$ 79,00 a R$ 80,00/saca (Uberlândia)
  • Goiás: R$ 77,00 a R$ 80,00/saca (Rio Verde – CIF)
  • Mato Grosso: R$ 76,00 a R$ 80,00/saca (Rondonópolis)

Bolsa de Chicago

Os contratos com vencimento em maio de 2025 foram cotados a US$ 4,82 ¾ por bushel, alta de 1,50 centavo (0,31%) em relação ao fechamento anterior.

Após dois dias consecutivos de queda, o mercado tenta um movimento de recuperação técnica. O cereal encontra suporte na recente desvalorização do dólar frente a outras moedas, fator que melhora a competitividade do produto dos Estados Unidos no mercado externo.

No entanto, o receio de que as tarifas impostas pelos EUA a outros mercados afetem a demanda global limita uma alta mais consistente nas cotações.

Na segunda-feira (14), os contratos com entrega em maio de 2025 encerraram o dia com baixa de 3,75 centavos (0,7%), cotados a US$ 4,81 ¼ por bushel. Já os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com recuo de 3,25 centavos (0,65%), cotados a US$ 4,89 ½ por bushel.



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