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As práticas de manejo do solo para o bom desenvolvimento da soja

As práticas de manejo do solo para o bom desenvolvimento da soja


Nesta quinta-feira (5), é celebrado o Dia Mundial do Solo, data instituída pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) com o compromisso de conscientizar sobre a importância da preservação e manejo sustentável do solo, essencial para a sustentabilidade ambiental e a produtividade de culturas como a soja.

Para atingir a alta produtividade, o manejo adequado do solo é fundamental e garante uma safra de sucesso. O planejamento estratégico e a adoção de práticas sustentáveis são fundamentais para otimizar a produtividade e preservar a saúde do solo a longo prazo.

A importância da umidade para a soja

A soja é uma cultura tropical que exige cuidados específicos nas fases iniciais de crescimento. A umidade do solo, especialmente durante o plantio e germinação, é um dos fatores mais críticos para garantir uma boa produtividade. Quando o solo está muito seco, a germinação das sementes pode ser prejudicada, e o crescimento das plantas pode ser comprometido, afetando negativamente a safra. Por outro lado, um solo excessivamente úmido pode levar ao encharcamento, o que também dificulta o enraizamento e o desenvolvimento saudável da planta.

Por isso, é essencial monitorar a umidade de forma constante. Um equilíbrio hídrico é necessário para garantir que a radícula da soja se desenvolva corretamente e as raízes possam explorar os nutrientes de maneira eficiente. Esse cuidado é fundamental para que as plantas cresçam fortes e saudáveis, possibilitando o aproveitamento máximo do potencial produtivo.

A adoção dos produtores nas práticas sustentáveis

Produtores como Vanderlei José de Campos Jr., do Paraná, têm buscado soluções inovadoras para aumentar a rentabilidade de suas lavouras sem prejudicar a saúde do solo. Vanderlei investe em tecnologias e práticas agrícolas que atendem aos desafios modernos da agricultura, com ênfase no uso responsável dos recursos naturais. Seu sucesso está baseado em estratégias bem definidas, como a adubação de precisão e o plantio cuidadoso, sempre alinhando o equilíbrio entre a produtividade e a preservação.

A produtora de soja Vanesa Bomm também adota uma abordagem responsável, adaptando-se aos desafios climáticos e às condições para garantir a sustentabilidade de suas lavouras. Para ela, o segredo da alta produtividade está em práticas como o plantio de cobertura e a diversificação das raízes. Essas técnicas têm mostrado resultados positivos, aprimorando a qualidade do solo, ajudando a reter água e reduzindo a erosão, o que torna o sistema agrícola mais eficiente a longo prazo.

Para garantir a sustentabilidade do solo, a sojicultora Anna Paula Nunes destaca a importância do uso de tecnologias avançadas. Ela adota o plantio direto, com mapeamento de solo, análise de pulverização e colheita, monitorando tudo isso e utilizando insumos de alta qualidade, como adubo e sementes adaptadas ao clima.

Tecnologia e controle de pragas

Além de beneficiar a saúde do solo, o plantio de cobertura desempenha um papel importante no controle ecológico de pragas. O uso de plantas como aveia, nabo, trigo mourisco, sorgo, milheto, braquiária e crotalária contribui para a criação de um ambiente saudável para o crescimento das culturas e protege o solo contra a erosão. As práticas sustentáveis ajudam a reduzir os impactos ambientais e são essenciais para manter a produtividade de forma ecológica.

Além disso, campo da sustentabilidade, tecnologias como as calculadoras de pegada de carbono estão ganhando destaque. Sistemas avançados de medição, como a “Footprint PRO Carbono”, ajudam a calcular as emissões de gases de efeito estufa na produção de soja, desde o plantio até a colheita.

A mensuração da pegada de carbono é uma prática crescente na agricultura, com o compromisso de proporcionar uma visão mais clara do impacto ambiental. A Footprint PRO Carbono, ferramenta desenvolvida pela Bayer em parceria com a Embrapa, mede as emissões nas lavouras de soja, adaptada ao sistema agrícola brasileiro. A tecnologia monitora a pegada de carbono ao longo de toda a cadeia produtiva, visando reduzir as emissões e melhorar as práticas agrícolas.



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