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Caíram os preços? Saiba como ficaram as cotações no Brasil

Caíram os preços? Saiba como ficaram as cotações no Brasil


O mercado brasileiro de soja registrou preços entre estáveis a mais baixas nesta quarta-feira (11), com poucas negociações efetivadas. Segundo o consultor da Safras & Mercado, Rafael Silveira, o cenário no meio dos preços foi marcado por lentidão nas operações e por uma combinação de fatores que limitaram a competitividade nas cotações.

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A pressão veio principalmente da queda dos contratos futuros na Bolsa de Chicago e da desvalorização do dólar frente ao real. Apesar de uma leve elevação nos prêmios de exportação, o movimento foi insuficiente para equilibrar o impacto negativo dos demais fatores de formação de preço.

Preços no Brasil

  • Passo Fundo (RS): manteve em R$ 130,00
  • Santa Rosa (RS): manteve em R$ 131,00
  • Porto de Rio Grande (RS): manteve em R$ 135,00
  • Cascavel (PR): manteve em R$ 129,00
  • Porto de Paranaguá (PR): caiu de R$ 135,00 para R$ 134,50
  • Rondonópolis (MT): manteve em R$ 117,00
  • Dourados (MS): caiu de R$ 120,00 para R$ 119,00
  • Rio Verde (GO): caiu de R$ 119,50 para R$ 118,00

Soja em Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos futuros da soja fecharam o dia em baixa, revertendo os ganhos iniciais após o anúncio de um acordo comercial entre China e Estados Unidos.

A mudança de direção refletiu a previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras norte-americanas e a cautela dos investidores com os dados de oferta e demanda que serão divulgados nesta quinta-feira pelo USDA.

Autoridades norte-americanas expressaram otimismo sobre os acordos internacionais em andamento, mas o mercado agrícola segue cético quanto aos efeitos práticos no curto prazo. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que a China vive um momento estratégico de transição econômica e pode se beneficiar ao focar no consumo doméstico.

Para a nova safra dos EUA (2025/26), analistas esperam um pequeno corte na produção e aumento nos estoques. A produção deve recuar para 4,338 bilhões de bushels, enquanto os estoques podem subir para 302 milhões.

Globalmente, os estoques finais de soja em 2024/25 devem atingir 123,1 milhões de toneladas, com elevação para 124,6 milhões em 2025/26. O USDA também deve revisar para cima a produção brasileira de soja, de 169 para 169,2 milhões de toneladas, mantendo a estimativa da Argentina em 49 milhões.

Contratos futuros

O contrato julho da soja em grão fechou em baixa de 7,25 centavos (–0,68%), a US$ 10,50 1/2 por bushel. A posição novembro encerrou a US$ 10,29 1/4, com queda de 2,00 centavos (–0,19%). O farelo de soja (julho) caiu US$ 1,70, a US$ 294,20 por tonelada. O óleo de soja (julho) subiu 0,23 centavo, a 48,02 centavos de dólar por libra-peso.

Dólar

O dólar comercial caiu 0,55% nesta quarta-feira, cotado a R$ 5,5382 para venda. A moeda oscilou entre R$ 5,5216 e R$ 5,5806 ao longo do dia, refletindo fluxo estrangeiro e ajustes técnicos no mercado cambial.



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