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Nutrição de bovinos deve combinar suplementação injetável e oral, diz médico-veterinário

Nutrição de bovinos deve combinar suplementação injetável e oral, diz médico-veterinário


A nutrição nas fases de cria e recria é decisiva para o desempenho produtivo na bovinocultura de corte e leite ao longo de toda a vida do animal.

O médico-veterinário e gerente de serviços bovinos da Ceva Saúde Animal, Marcos Malacco, chama atenção para o papel do intestimo, que figura como órgão mais importante à imunidade por ser o responsável pelo primeiro contato do gado com partículas estranhas da ração, como bactérias.

“Na parede do intestino, que chamamos de epitélio, existe uma série de células diferenciadas exatamente para receber e processar esses agentes externos e, então, levá-los ao sistema imune para ter o desenvolvimento da imunidade geral. Isso seria o que a gente chama de imunidade adaptativa.”

Por conta dessa importância, Malacco reforça que tais células do aparelho digestivo precisam estar muito bem preparadas nutricionalmente para conferir uma resposta à agressão dos patógenos.

Nutrição oral e injetável

Segundo ele, o pecuarista precisa estar sempre atento à qualidade da matéria-prima que está sendo usada tanto na nutrição oral, ou seja, a do cocho, quanto pela parenteral, a injetável.

“Então a dieta ou esses suplementos nutricionais devem ter uma formulação bastante equilibrada, com o número de aminoácidos essenciais necessários, que são dez, e são produzidos no organismo. Além disso, temos outros dez que a gente chama de não essenciais que são produzidos no nosso organismo a partir de outros aminoácidos ou outras substâncias”, detalha.

Assim, o médico-veterinário considera que o equilíbrio na formulação e a qualidade dos princípios ativos que estão sendo usados na ração ou no suplemento injetável são essenciais. “Também é importante adquiri-los em locais idôneos, conhecidos e consagrados na produção desses nutrientes.”

Custo-benefício

A respeito do custo-benefício da nutrição animal, Malacco acredita que um bom indicador é a taxa de sobrevivência dos bezerros.

“Podemos começar, por exemplo, com a nutrição injetável, a que tenha a formulação mais completa possível, contendo o maior número de aminoácóidos, pelo menos todos os dez essenciais. Isso vai começar a dar aquele choque, digamos assim, no organismo do bezerro. Então, a partir daí, complementamos com a nutrição via cocho”, ensina.

Em complemento a isso, o especialista da Ceva Saúde Animal lembra que a vaca também precisa estar saudável em metabólicos e nutricionais para poder trnasmitir um leite de alta qualidade e em quantidade suficiente para os bezerros.

Por fim, Malacco reforça que alguns períodos da vida do animal são ideais para a suplementação injetável, como a da primeira vacinação, entre os 60 e 120 dias de vida.



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