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Os sinais da vaca ajudam e melhorar o manejo dos bovinos leiteiros no Brasil

Os sinais da vaca ajudam e melhorar o manejo dos bovinos leiteiros no Brasil

Baseado na análise de seis parâmetros fundamentais — espaço, ventilação, iluminação, alimentação, água e conforto —, o método busca aprimorar o bem-estar e a produtividade dos animais. O tema foi ministrado por Wiliam Tabchoury, engenheiro agrônomo e gerente de bovinos da Auster Nutrição Animal, no XIII Encontro da Bovinocultura de Corte, realizado pela Fealq, da ESALQ-USP.

A metodologia Cowsignals (Sinais da Vaca), desenvolvida na Holanda, está oferecendo uma nova abordagem no manejo de bovinos de leite no Brasil ao integrar ciência e observação prática. Baseado na análise de seis parâmetros fundamentais — espaço, ventilação, iluminação, alimentação, água e conforto —, o método busca aprimorar o bem-estar e a produtividade dos animais. O tema foi ministrado por Wiliam Tabchoury, engenheiro agrônomo e gerente de bovinos da Auster Nutrição Animal, no XIII Encontro da Bovinocultura de Corte, realizado pela Fealq, da ESALQ-USP.

“O manejo e o meio ambiente são responsáveis por cerca de 70 a 75% da performance animal, enquanto a genética contribui com 25 a 30%. Essa porcentagem exemplifica a importância de oferecer condições adequadas para maximizar o potencial produtivo, seja em bovinos de leite ou de corte. A metodologia científica permite identificar gargalos no manejo e no ambiente que impactam diretamente a saúde e a produtividade dos animais. Diversos aspectos, como alimentação de qualidade, oferta de água, conforto, espaço, sanidade e higiene, são avaliados de maneira integrada”, explica Wiliam Tabchoury.

O especialista reforça que a saúde e o bem-estar da vaca também podem ser avaliados pelos sinais emitidos por ela no dia a dia. Um exemplo é o estado de enchimento ruminal, que indica se ela se alimentou bem nas últimas 24 horas. A caixa torácica cheia sinaliza boa alimentação na última semana, enquanto o escore corporal adequado reflete nutrição consistente nos últimos 30 a 60 dias. Outros sinais observados incluem claudicação, lesões, higiene e comportamento, como o tempo em que o animal passa deitado.

“Esses parâmetros nos ajudam a ajustar o manejo e o ambiente, garantindo que os animais expressem seu máximo potencial produtivo. A adoção do Cowsignals vem ganhando espaço no Brasil, mostrando que a combinação entre ciência e práticas de manejo podem revolucionar a pecuária, promovendo sustentabilidade e eficiência na produção”, comenta o gerente de bovinos da Auster.

Reconhecida por sua expertise em bovinos, a Auster Nutrição Animal aproveitou o evento para destacar a importância de tecnologias e manejo integrados, que compõem seu robusto portfólio. Destaque aos produtos voltadas para bovinos de leite e de corte, incluindo especialidades lácteas (linha Nat Milk), especialidades energéticas (linha Prius) e núcleos minerais e vitamínicos (linha Númia).

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