USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ -- USD: R$ -- EUR: R$ -- BTC: R$ --
Navegando:
proposta de reestruturação do ministério foi fechada com secretários

proposta de reestruturação do ministério foi fechada com secretários


O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a proposta de reestruturação da pasta foi fechada com os secretários nesta quinta-feira (28). Há algumas semanas, Fávaro havia comunicado que a estrutura técnica da pasta iria passar por mudanças para melhorar a eficiência e diminuir a complexidade de algumas áreas. “Essa proposta será levada ao Ministério da Gestão e Inovação. Um decreto presidencial deve regulamentar essa nova estrutura”, disse Fávaro a jornalistas após um evento na sede da pasta.

Na sexta-feira passada (22), o ministro se reuniu por mais de 11 horas com os titulares das secretarias para avaliar a proposta de reestruturação apresentada pela Secretaria Executiva. A reunião foi concluída sem decisões, com o pedido do ministro para os secretários apresentarem contraproposta.

Pirincipais mudanças no ministério

Entre as principais mudanças, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet, hoje com status de autarquia vinculada à pasta) vai se tornar uma secretaria da pasta. “Isso não trará grandes mudanças na estrutura. É uma mudança para mostrar a relevância do Inmet devido à importância que tem diante das mudanças climáticas. As mudanças climáticas afetam muito o produtor rural e isso requer uma ferramenta como uma secretaria dentro do ministério”, explicou Fávaro.

Já o departamento de Promoção Comercial, para o qual cogitava-se uma nova secretaria, será mantido dentro da estrutura da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, segundo o ministro.

“Essa já era uma atribuição da Secretaria de Relações Internacionais e agora serão reforçados o quadro de colaboradores e o quadro orçamentário”, observou Fávaro. Segundo o ministro, o fortalecimento da promoção comercial deve-se à necessidade de efetivar e ampliar o acesso de produtos agropecuários brasileiros em mercados já abertos.

“Temos 282 novos mercados abertos neste ano, mas muitas vezes são grandes oportunidades pouco ainda aproveitadas ou demorando para serem aproveitadas pelo empresariado brasileiro. Então, temos que abrir o mercado e mostrar as oportunidades de compra dos produtos brasileiros aos traders dos outros países”, apontou.

Cooperativismo

Outra mudança será na área de cooperativismo, que deixará de ser uma atribuição da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI) e irá juntamente com a área de promoção comercial para Secretaria de Comércio e Relações Internacionais.

“O apoio a cooperativas no mercado interno já flui muito bem. Agora temos que fazer as cooperativas serem grandes empresas exportadoras e aproveitarem as oportunidades no mercado internacional”, observou o ministro.

A divisão das atribuições da Secretaria de Defesa Agropecuária, por sua vez, com as Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) será em modelo híbrido, anunciou o ministro. “Iremos potencializar as demandas nas 27 unidades da federação por meio das superintendências, mas sem desmobilizar os 11 Serviços de Inspeção Municipal de Produtos de Origem Animal (Sipoas). Chegamos a um bom termo, de um modelo híbrido onde terá a conexão das superintendências com os Sipoas e a sede do ministério”, detalhou Fávaro. Dessa forma, disse o ministro, a inspeção seguirá com os Sipoas subordinados à SDA. Já demandas regionais de frigoríficos, a exemplo autorização para fiscal adicional para abate extra, serão coletadas pelas superintendências estaduais para tornar o processo mais célere.

A revisão das atividades da SDA, na chamada desverticalização da defesa sanitária, era considerada pelo setor produtivo o ponto mais sensível da reestruturação da pasta. A preocupação da indústria das carnes era com a hipótese de as inspeções de frigoríficos saírem da alçada da SDA para as SFAs, porque, segundo fontes, esse era o modelo adotado na época da Operação Carne Fraca e da Operação Trapaça, quando foram revelados esquemas de corrupção e irregularidades na liberação de carne adulterada. Por outro lado, frigoríficos se queixavam ao ministério de demora nos processos mais simples como a autorização para a operação de um veterinário ou fiscal extra nas plantas produtivas.



Source link

Assine nossa Newsletter

Sinta-se no campo com as notícias mais atualizadas sobre o universo do agronegócio.

Sem spam, você pode cancelar a qualquer momento.


Notícias Relacionadas

Conflito entre Israel e Irã pode afetar preços de fertilizantes

O ataque de Israel ao Irã pode ter impacto na oferta de fertilizantes. “O Irã é o terceiro maior exportador de fertilizante de ureia no mundo, com 4,8 milhões de toneladas por ano, e o sétimo maior exportador de amônia anidra”, disse em nota Arlan Suderman, da consultoria StoneX. “Muitos outros grandes produtores de nitrogênio também estão na região, e alguns transportam seus fertilizantes pelo Estreito de Ormuz.” Uma interrupção nessas cadeias de suprimento pode elevar os preços globalmente. “O mercado provavelmente não vai se preocupar tanto com fertilizantes quanto com o petróleo, mas isso é um componente importante desse conflito”, disse Suderman. Source link

Mandioca sofre queda nas vendas e estoques aumentam

A última semana foi de lentidão no mercado de fécula de mandioca, com negócios pontuais e envolvendo menores quantidades. É isso que mostram os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o instituto, os lotes foram destinados principalmente aos segmentos de massas e panificação e alguns varejistas da região Centro-Sul. Com a produção do 1º quadrimestre tendo ficado 5,1% acima da de igual período do ano passado, houve acúmulo de estoques nas fecularias e modificadoras. Segundo dados do Cepea, na última semana, o total estocado cresceu 2,9%. O valor supera, assim, em 39% o estoque do mesmo período de

preços do grão seguem firmes enquanto derivados recuam

Os preços da soja em grão seguem firmes no mercado brasileiro. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em meio ao cenário de oferta abundante, a demanda externa aquecida vem garantindo suporte às cotações.   Por outro lado, os pesquisadores da entidade apontam que os valores do farelo e do óleo de soja estão em queda. A desvalorização do óleo de soja está atrelada à baixa procura interna, sobretudo por parte do setor de biodiesel.  Quanto ao farelo, das 32 regiões acompanhadas pelo Cepea, 16 registraram os menores preços desde setembro de 2017, em termos reais.  A Companhia Nacional de Abastecimento

oferta elevada mantém cotações em queda

Os preços do milho seguem em queda. É isso que mostram os levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com o centro de pesquisas. A safra volumosa se dá pelas boas condições climáticas, que favoreceram a produção na temporada 2024/25. Por outro lado, esse maior volume, também resultou na pressão sentida nas cotações  Na última semana, a Conab apontou reajustes positivos nas estimativas de colheita. A produção brasileira é projetada em 128,25 milhões de toneladas, 1,37 milhão de toneladas acima da estimativa de maio. Para a segunda safra, o volume deve atingir 101 milhões de toneladas, ante as 99,8 milhões

Feijões de maior qualidade seguem com preço firme

Os preços dos feijões apresentam movimentos distintos, com as variações sendo influenciadas especialmente pela qualidade do grão. Isso de acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Segundo pesquisadores do Cepea, os valores dos feijões de maior qualidade estão firmes em várias praças, sustentados pela oferta limitada de grão com bom padrão. Já os preços dos feijões comerciais estão em queda, pressionados pelo maior volume disponível, sobretudo de lotes de menor qualidade.  Em relatório divulgado neste mês, a Conab indica que a safra brasileira 2024/25 de feijão deve somar 3,17 milhões de toneladas, queda de 0,8% frente à anterior. A primeira

Fim dos boletos? Bancos passam a oferecer Pix automático; saiba mais

Com a promessa de substituir o débito automático e os boletos, o Pix automático entra em vigor nesta segunda-feira (16). Extensão do Pix, a ferramenta permite ao usuário autorizar pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços, como microempreendedores individuais (MEI). O cliente autoriza uma única vez, com os débitos ocorrendo automaticamente na conta do pagador. Desde o fim de maio, o Pix automático está disponível para todos os clientes do Banco do Brasil. A maior parte das instituições financeiras, no entanto, só começa a oferecer o serviço nesta segunda. A ferramenta pretende beneficiar tanto empresas quanto consumidores. De acordo com o Banco Central (BC), o débito automático beneficiará até

expectativa sobre juros no Brasil e EUA são destaques na semana

No morning call de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, analisa a tensão dos mercados diante da Super Quarta, com decisões de juros nos Estados Unidos e no Brasil. A inflação norte-americana mais fraca aumentou as apostas de corte pelo Fed. Por aqui, IPCA em desaceleração e dados fracos de comércio e serviços reforçam o tom cauteloso do Copom. Ouça o Diário Econômico, o podcast do PicPay que traz tudo que você precisa saber sobre economia para começar o seu dia, com base nas principais notícias que impactam o mercado financeiro. Para mais conteúdos de mercado financeiro, acesse: Bom Dia Mercado! Foto: divulgação Source link

Recordes nos embarques de carne e nos abates de fêmeas ditarão os preços do boi gordo

O mercado físico do boi gordo apresentou cotações de estáveis a mais altas no Brasil durante a semana. O analista de Safras & Mercado Fernando Iglesias ressaltou que a boa demanda voltada à exportação e a oferta limitada de animais jovens, especialmente para atender ao mercado chinês, contribuíram para sustentar as cotações. Segundo ele, as escalas de abate seguem posicionadas entre cinco e sete dias úteis na média nacional e, em algumas praças, a arroba foi negociada acima da referência média. O analista comenta que as exportações de carne bovina seguem como a grande variável, com o país caminhando a passos largos para atingir volumes

veja como as mudanças climáticas afetarão a economia

Diante da proximidade da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro no Brasil, vale lembrar o quanto eventos climáticos extremos cada vez mais frequentes afetam fauna e flora, além de todos os segmentos da economia. Veja alguns exemplos: Setor Impactos diretos e Indiretos Agricultura e pecuária Redução de produtividade por secas, enchentes e pragas; insegurança alimentar Energia Queda na geração hidrelétrica; aumento de custos com termelétricas e racionamento Infraestrutura e construção Danos causados por chuvas extremas e deslizamentos; aumento nos custos de obras e manutenção Transporte e logística Estradas e portos danificados; atrasos e aumento de custos logísticos Turismo Desvalorização

Sistema silvipastoril permite lotação de rebanho 256% maior que a média nacional

Estudo realizado pela Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, São Paulo, investigou a capacidade de um sistema silvipastoril (SSP) de neutralizar as emissões de metano entérico de bovinos de corte pela fixação de carbono pelas árvores e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade do rebanho.  Os resultados, publicados na revista internacional Agricultural Systems, revelam que o sistema compensou a emissão de metano de mais de dois bovinos adultos. A pesquisa considerou apenas o carbono armazenado na parte do tronco das árvores destinada a produtos de maior valor agregado e mobiliário. A média nacional é de apenas um animal adulto por hectare no Brasil. Porém, a