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Especialista fala sobre os pontos de atenção para a safra de soja 24/25

Especialista fala sobre os pontos de atenção para a safra de soja 24/25


No dia 7 de fevereiro acontece a Abertura Nacional da Colheita da Soja, evento realizado na região de Santa Carmem (MT), Sinop, na Fazenda Esperança. Com o objetivo de avaliar o cenário do mercado da soja, Dr. Agro, Marcos Fava Neves, fundador da Harven Agribusiness School, trouxe uma visão detalhada sobre a safra 24/25 e suas implicações no setor.

O relatório de janeiro de 2025 do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê uma safra global de 424,3 milhões de toneladas, enquanto a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estima um recorde de 166,3 milhões de toneladas para o Brasil. Para entender o impacto dessa safra no cenário macroeconômico, Fava Neves destacou alguns pontos essenciais.

Segundo Fava Neves, a colheita de soja no Brasil já está com 44% concluída, o que demonstra um progresso. O milho, por sua vez, está com 30% da safra colhida, indicando um ritmo geral de produção também avançado.

Fava Neves é otimista quanto à safra de soja, afirmando que a produção brasileira pode alcançar entre 165 e 170 milhões de toneladas. Isso representa uma quantidade considerável de grãos, o que pode levar a acúmulos de estoques. Além disso, ele observou que o mercado global da soja deve crescer entre 10 a 11 milhões de toneladas, e o Brasil tem grandes chances de se beneficiar dessa expansão.

Sobre o preço da soja, o especialista acredita que ele deve se manter estável, embora os custos de produção ainda sejam elevados. Contudo, ele acredita que a situação financeira do Brasil ajudará no controle da inflação. O cenário nos estados produtores é diversificado: o Rio Grande do Sul enfrenta dificuldades, mas Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão em melhores condições, com chuvas que favorecem a colheita.

Em relação ao aumento dos estoques globais, Fava Neves sugeriu que os produtores devem vender antecipadamente, aproveitando o câmbio favorável que chegou perto de R$ 6,20. No entanto, ele alerta que o pico de venda pode já ter sido alcançado.

Por fim, ele observou que, embora o cenário seja positivo para os produtores que mantêm os custos sob controle, a infraestrutura limitada de armazenamento pode dificultar a retenção de soja para vendas futuras. Nos Estados Unidos, o cenário é mais complicado, com resultados econômicos negativos e uma tendência de queda nos preços do dólar e do bushel de soja.

Confira a matéria completa no Mercado & Cia:



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