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Demanda por etanol e ração seguram maiores quedas nos preços do milho

Demanda por etanol e ração seguram maiores quedas nos preços do milho


O mercado brasileiro de milho seguiu pressionado na semana passada, com queda de preços em quase todas as regiões. Isso porque a oferta cresceu com o avanço da colheita da primeira safra e as boas condições da safrinha no Centro-Oeste e Sul.

Ao mesmo tempo, compradores mostraram-se cautelosos, aguardando melhores oportunidades. A demanda interna segue estável, com destaque para usinas de etanol e o setor de ração, que ajudam a limitar quedas mais acentuadas.

No exterior, o milho também caiu, influenciado pelo avanço do plantio nos Estados Unidos e pelas vendas mais fracas. O contrato com vencimento em julho fechou em US$ 4,69/bushel na semana anterior.

O que esperar do mercado do milho?

Análise da plataforma Grão Direto destaca pontos de atenção ao produtor de milho para esta semana. Acompanhe:

  • Oferta crescente e demanda cautelosa: o cenário climático segue favorável para a safrinha e a colheita da primeira safra avança. Com compradores mais retraídos, a tendência é de manutenção da pressão de baixa no físico, especialmente no curto prazo.
  • Demanda pode limitar quedas maiores: setores como o de etanol e ração mantêm certo apetite, o que pode evitar recuos mais agressivos, principalmente se houver repiques pontuais.
  • Atenção ao USDA: a divulgação do novo relatório de oferta e demanda (Wasde) em 12 de maio pode trazer volatilidade adicional para os preços internacionais. O ritmo de plantio nos Estados Unidos também continuará sendo acompanhado de perto.
  • Dólar: a moeda norte-americana segue em trajetória de enfraquecimento frente ao real, com foco nos dados econômicos dos Estados Unidos e na evolução das tensões comerciais com a China. Para esta semana, indicadores como o IPCA (Brasil) e o CPI (EUA) podem movimentar o câmbio e, por consequência, afetar diretamente a competitividade das exportações brasileiras.
  • Cenário externo mais calmo: a melhora no tom diplomático entre Estados Unidos e China também trouxe certo alívio ao mercado, reduzindo a busca por proteção e contribuindo para a valorização de moedas emergentes, como o real.
  • Impactos no agro: essa queda na moeda norte-americana afeta diretamente a competitividade das exportações brasileiras, tornando os produtos menos atrativos no exterior e pressionando os preços no mercado físico, especialmente para a soja e o milho. Porém, pode melhorar as condições de compras de insumos e implementos.

Recomendação ao produtor

A Grão Direto pontua que em um ambiente de ampla oferta e incerteza internacional, a gestão de margem se torna ainda mais estratégica.

“Fique atento a oportunidades pontuais de comercialização, aproveite momentos de repique nos preços e negocie com base em informações atualizadas. O cenário exige cautela, mas também pode oferecer boas janelas para travas de preços com rentabilidade”, diz a plataforma, em nota.



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